A década começou com apenas uma novidade: a MTV Brasil, em 1990. E o primeiro grande grupo da década foram os mineiros Skank, que misturavam rock e reggae. Ao longo da década, outros grupos mineiros surgiriam, como Pato Fu, Jota Quest e Tianastacia. Em 1994, surgiu em Recife o movimento Mangue beat, liderados por Chico Science & Nação Zumbi e Mundo Livre S/A. O movimento misturava percussão nordestina a guitarras pesadas, conquistando a crítica. Entre 94 e 95 surgiram dois grupos bem-sucedidos pelo humor: os brasilienses Raimundos (94) e os guarulhenses Mamonas Assassinas (95), parodiando do heavy metal ao sertanejo, que chegaram a fazer 3 shows por dia e venderam 1,5 milhão de cópias antes de morrerem em um acidente de avião, em 96. Alguns rappers tiveram ligação íntima com o rock, como Gabriel o Pensador, o Planet Hemp (que pedia a legalização da maconha) e o Pavilhão 9 (que falava de violência policial). Outros destaques são O Rappa, Charlie Brown Jr., Cássia Eller e Los Hermanos. Outro fato da década é que todas as bandas do "quarteto sagrado" (exceto a Legião Urbana) tiveram de se reinventar para reconquistar audiência: os Paralamas do Sucesso, depois de uma fase experimental, voltaram às paradas com Vamo Batê Lata (95); o Barão Vermelho, com o semi-eletrônico Puro Êxtase (98); e os Titãs, com seu Acústico MTV (97).
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