Via Negromonte traz em sua bagagem profissional, no Brasil e no exterior, trabalhos em teatro, cinema e televisão, além de uma premiada carreira como cantora e vasta experiência na dança.
Nascida em Belo Horizonte, Via iniciou sua carreira artística aos 16 anos de idade, com aulas de balé clássico, música, canto e piano. Mais tarde, mudou-se para Nova York, onde morou durante quase uma década. Lá cursou dança, dramaturgia, canto lírico e música popular no American Ballet Theatre, com profesores como David Howard, Stella Adhler, Iris Hiskey e Betty Longnecker.
Em 1979, estreou profissionalmente na Broadway, como Anita em West Side Story, e seguiu em musicais como Mame, Gota Dance e Can-Can. Em 1984, depois de ter participado, como bailarina em Cotton Club de Francis Ford Coppola, e de ter ficado encantada com a banda sonora do filme, forma sua primeira banda e é contratada pela CBS, chegando, mais tarde a gravar Hello Baby, dando, então, início a sua carreira como cantora solo.
De volta ao Brasil, lança dois novos LPs, dando continuidade a sua carreira como cantora, que lhe rende em 1987 o Prêmio Sharp de Música, na categoria pop-rock, pela canção Preconceito. Em maio desse mesmo ano é também premiada como melhor atriz, no 22º Festival Guarnicé de São Luís do Maranhão, por sua atuação em O Auto de Leidiana de Rosemberg Cariri.
Símbolo de versatilidade e competência, a atriz é também conhecida por seu desempenho na direção musical e coreografia de grandes espetáculos, como Os Ciganos, Grande Sertão: Veredas, O Pedido de casamento, Romance dos dois soldados de Herodes, Arte da África e Arte Pre-Colombiana Performances.
Foi casada com o ator Nelson Xavier por 23 anos, mas se separou em 2010. Ela anunciou a separação durante o lançamento do filme As mães de Chico Xavier, na qual ela faz uma mãe que perde o filho, e o ator o médium Chico Xavier.
Preconceito Via Negromonte
Passa o vendaval
Muda a pele da estação
Só resiste a mudar o louco ciúme
Penso em nosso amor
A ti peço a compreensão
Permissão de ser um só
Libertar
No entanto o teu olhar me acompanha
Onde quer que eu vá parar
Nunca estão a sós
De tanto acompanhar minha sombra
Querem ser a minha voz
E pra isso eu nunca vi libertação
Preconceito!
Não faz bem a ninguém
E sem ele
Penso o que seria do poder
Preconceito!
Já causou muito mal
Quem elege
Seres que decidem o que é normal
Quando os nossos não se dão
Outros ficam sem cair
Em tentação
Eu penso em nosso amor
A ti peço compreenção
Tem missão de ser um só
Libertar
No entanto o teu olhar me acompanha
Onde quer que eu vá parar
Nunca estão a sós
De tanto acompanhar minha sombra
Querem ser a minha voz
E pra isso eu nunca vi libertação
Preconceito!
Não faz bem a ninguém
E sem ele
Penso o que seria do poder
Preconceito!
Já causou muito mal
Quem elege
Seres que decidem o que é normal
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