É uma banda de ska e pop rock, formada no Rio de Janeiro no final dos anos 70. Seus integrantes desde 1982 são Herbert Vianna (guitarra e vocal), Bi Ribeiro (baixo) e João Barone (bateria). No início a banda misturava rock com reggae, posteriormente passaram a agregar instrumentos de sopro e ritmos latinos. A banda faz parte do chamado quarteto sagrado do rock brasileiro, juntamente com o Barão Vermelho, Titãs e Legião Urbana. O nome "Paralamas do Sucesso" foi invenção de Bi Ribeiro, e adotado porque todos acharam engraçado. Em 1982 gravaram o seu primeiro disco “Cinema mudo” de sucesso moderado. O álbum O Passo do Lui (1984), que teve enorme sequência de sucessos e aclamação crítica, levando o grupo a tocar no Rock in Rio, no qual o show dos Paralamas foi considerado um dos melhores.
Depois de grande turnê, lançaram em 1986, o disco Selvagem?, que vendeu 700.000 cópias e credenciou os Paralamas a tocar no cultuado Festival de Montreux, em 1987. O show no festival da cidade suíça viraria o primeiro disco ao vivo da banda, D. Os Paralamas também fizeram turnê pela América do Sul, ganhando popularidade em Argentina, Uruguai, Chile e Venezuela. Depois de um período sem muitas badalações, o grupo volta as paradas com o álbum “Vamo batê lata” (1995), que foi a gravação de três shows da banda. Canções como “Uma brasileira” e “Luis Inácio (300 picaretas)”, que criticava a política brasileira e os anões do orçamento, atraiu a atenção de público e imprensa de volta aos Paralamas, resultando na maior vendagem da carreira da banda (900 mil cópias). Em 1999 a MTV Brasil chamou os Paralamas para gravar um Acústico MTV. O álbum, com canções menos conhecidas vendeu 500.000 cópias, ganhou o Grammy Latino e teve turnê de shows lotados.
Em 4 de Fevereiro de 2001, um ultraleve pilotado por Herbert Vianna teve um acidente em Angra dos Reis. A mulher de Herbert, Lucy, estava a bordo e morreu. Herbert fora resgatado e levado para a capital. As sequelas foram duras (Herbert fora entubado e acabara preso a uma cadeira de rodas), mas assim que ele mostrou que podia tocar, Bi e João resolveram voltar aos ensaios e gravar um disco cujas canções já estavam preparadas antes do acidente. Longo Caminho foi lançado em 2002. Uma apresentação no programa Fantástico, da TV Globo, serviu como a reestreia da banda, pós-acidente. Em 2009, os Paralamas lançam seu mais recente disco, Brasil Afora, conta com as participações de Carlinhos Brown e Zé Ramalho.
Curiosidades:
• Os Paralamas do Sucesso são considerados os padrinhos da banda Legião Urbana. Bi Ribeiro, que era ex-aluno de inglês de Renato Russo, foi quem apresentou a banda a sua futura gravadora.
• A banda sofreu censura pela música "Luiz Inácio (300 Picaretas)" pelo então Deputado Federal Bonifácio Andrada (PPB-MG).
• Herbert Viana, Bi Ribeiro e João Barone receberam, em abril de 2003 o título de Cidadão Honorário de Brasília, sendo recebidos pessoalmente pelo presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva. Com a Câmara cheia, Herbert, ao som de seu violão, cantou trechos de "Luiz Inácio (300 picaretas)" (canção que em 1995 ocasionou polêmica no Congresso, motivando um processo contra a banda, que não foi levado adiante).
P. O. Box
“Vou te bater uma real, vou dizer que sou o tal! Bater um papo no café... É papo de jacaré!”. Lembrou? Com certeza você cantou, assobiou, aumentou o rádio ou saiu correndo para diante da TV quando ouviu este refrão do sucesso “Papo de Jacaré”, da banda P.O.Box, que foi um grupo musical brasileiro formado em 1997 em Goiânia - GO, formado por Carlinhos Santos (vocal e violão) e os irmãos Jairo Reis (vocal, violão e guitarra) e Olcione Reis (vocal e contrabaixo) e Nelson Araújo (vocal e guitarra) e Neil Araújo (vocal e bateria). Em 1999 foram contratados pela gravadora EMI, então, logo veio um álbum gravado ao vivo, a explosão de “Papo de Jacaré” e o destaque de “Não Tô Entendendo”, que virou tema da novela global “Uga Uga”, no ano de 2000. Com shows por todo Brasil e até no Japão e nos Estados Unidos, presença garantida nos programas de televisão, músicas bombando nas rádios, quase 500 mil cópias vendidas – com direito a Discos de Ouro e Platina – e mais um hit emplacado em novela (desta vez, “Lá em Mauá”, que foi tema de “Estrela Guia”, em 2002), o que poderia sair errado? “Em 2002, deixamos a EMI e passamos a produzir nossos trabalhos. Fomos desacelerando até meados de 2003, quando partimos para cuidar de outros projetos, e paramos com a banda”, admitiu Carlinhos. O guitarrista Jairo, por sua vez, também fez questão de ressaltar que tudo ficou bem entre os integrantes da banda. “É bom as pessoas saberem que nunca houve desentendimentos entre nós. O Carlinhos é nosso amigo de infância e temos um ótimo relacionamento. O que aconteceu foi que trabalhamos muito, durante seis anos, e resolvemos dar um tempo para nos dedicarmos a nossas famílias. Como, infelizmente, não é possível conciliar vida tranquila com sucesso, optamos por uma vida tranquila”, disse. Mas, o P.O.Box, nunca acabou definitivamente, conta com o “núcleo” formado pelo trio e mais uma equipe técnica, um baterista e um tecladista. Eles voltaram a tocar juntos em maio de 2005. Sem contar muito com a probabilidade de voltar à mídia, Carlinhos desabafou: “Não por nossa vontade, mas porque o sistema é assim. Sem sucesso, nada de convites. Às vezes, nos convidam para falar sobre a banda, pedem material, falam um monte de coisas legais e, quando já estamos lá, vêm com aquelas matérias tipo: ‘Artistas de um sucesso só’. Uma covardia, já que basta nos informar que esta será a linha do programa, para que aceitemos ir ou não. Mas, temos que manter o artista vivo, sobretudo para os fãs. Então, vamos nos promovendo por nossa conta. Sobretudo, via internet, que a enxergo como um meio democrático, no qual “todo mundo pode ver, criticar, elogiar, malhar e curtir. Essa liberdade não tem preço”, concluiu Carlinhos. E eles devem lançar um novo álbum, viu? Segundo Jairo, propostas já foram feitas por um empresário de Santa Catarina. Os fãs podem esperar, que devem vir novidades por aí!
Sempre bom ver matérias assim. Declaramos isso e foi isso que foi publicado.Sempre bom ter respeitado o que dizemos, na íntegra. Honrado em poder esclarecer.
ResponderExcluirSó pra atualizar: Tempos depois dessa entrevista, decidimos parar de vez com a banda. Hoje, continuo com meu projeto "Canções Que Ouvimos e Gostamos de Cantar", onde interpreto clássicos dos anos 70, nas baladas e clássic rocks. Jairo Reis, desenvolve um grande projeto instrumental ao lado do consagrado violista, Marcos Biancardinni. Ocione Reis também continua tocando e sempre me acompanha em meus shows.
Grande abraço e prazer estar aqui.